sexta-feira, 6 de julho de 2012

A caminho

Dicario de bordo - São três e trinta da tarde e estou escrevendo de dentro do avião que está nos levando para a grande aventura da primeira maratona, no Rio. Estamos em um grupo de 20 pessoas e a turma está muito animada. No embarque tiramos fotos, conversamos muito, fizemos piadas e brincadeiras. Mas notei que alguns de nós estão mais ansiosos e apreensivos que os outros. Só agora a ficha está caindo para mim. Começo a compreender o tamanho do desafio que me aguarda. E isto está causando um certo frio na minha barriga. Assim que estacionei no aeroporto, cumpri o que havia combinado comigo mesmo: me desliguei de todos os problemas do dia a dia e estou tentando relaxar o máximo possível para aproveitar o passeio. Meu pensamento está agora em tudo aquilo que fiz para chegar até aqui (e não, não estou me referindo à dificuldade para estacionar). Foram vários os meses que tenho passado com esta idéia fixa da corrida na cabeça, com esta distância de 42km badalando no meu cérebro como o sino da igreja. Fazendo uma auto-análise, concluo que o mais difícil durante este tempo não foi treinar. Ao contrario, isto foi gostoso. O complicado foi me manter focado. Foi conseguir tempo para correr, foi conciliar trabalho e família com o treinamento. Foi não desistir quando o desanimo bateu, nem quando a pressão arterial subiu, nem quando a obra deu problema. Mas eu estou aqui! E, só por isto, já me sinto vencedor. Venci o cansaço, venci o stress, a preguiça nos dias de chuva e os problemas do cotidiano. A conclusão a que chego é de que o esforço valeu a pena. Sinto-me mais forte, mais alegre e mais confiante do que quando comecei a treinar. Se vou chegar no final da prova, isso eu realmente ainda não sei, mas sei que vou curtir para caramba cada quilometro que eu conseguir percorrer. E quem sabe, se eu me distrair com o visual, com aquele clima de corrida, com todo aquele ambiente, quem Sabe em algum momento, cinco ou mais horas depois de começar a correr, eu não me veja de frente para o pórtico de chegada? Sonhar não faz mal algum, né?!

Agora são dez da noite. Acabamos de chegar do jantar e estamos confortavelmente instalados num hotel aqui em Copacabana.


Encerro este post com a foto que tirei com o Ricardo no domingo em BH. O Ricardo e sua família têm me dado muito apoio nesta jornada rumo à maratona. A frase na camisa dele é também um incentivo para que eu chegue no final.Agora vamos descansar que amanhã tem mais.Postarei um novo texto amanhã, contando como foi a véspera do dia D, e a quantas anda o frio no meu estômago.É Nóis!

7 comentários:

Marcelo Pizarro disse...

Toninho!
Boa sorte e que tudo de certo, te espero segunda, espero que seja na fabrica rs!
Abraços,
Marcelo Pizarro

Anônimo disse...

oi Toninho não estou nada preocupada tenho muita fé em Deus q tudo dará certo se Deus quiser e Êle há de querer felicidades e sucesso p/ vç e tb p/ o Carlos abçs de D. Córa

Carlos Henrique Diniz Ferreira disse...

Deu tudo certo! Não adianta tentar explicar o sentimento de completar uma maratona! Você é um vencedor!
Parabéns e te espero em uma próxima.

Anônimo disse...

oi gente nada melhor do que a sensação do dever cumprido parabens e felicidades p. vçs abçs de D. Córa

BALEIAS disse...

D. Cora. Conheci seu rebento na véspera do grande desafio, no jantar, no Rio e foi muito bom perceber como a sra. foi perfeita em conduzí-lo pelo lado bom da Força. Perguntei pela sra. porque queria mandar recomendações minhas, como aprendi com meus pais. Ainda não consegui falar com Antônio, mas por sua frase sei da vitória. Essas corridas são incríveis. Aguardarei as notícias. Enquanto isso, pense na sra. visitando o Mundo Baleias em Assunção, onde somos mais felizes. Abraço. Miguel Delgado.

railer disse...

o que estava escrito na camisa? impossível de ler na foto...

Eneida Freire disse...

Sim, a viagem foi ótima, o hotel foi ótimo, o jantar foi ótimo!!!!
Adorei conhecer os Baleias também!!!
A corrida?????!!!!!!
Foi show!!!!!
Parabéns demais!!!!!!
Beijos!

http://tengasuperacion.blogspot.com